Olá, povo. Neste post, estarei descrevendo a partir do meu ponto de vista os principais eventos do festival Rock in Rio, que rolou nos dias 23, 24, 25, 29 e 30 de setembro e 1 e 2 de outubro, na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro.
Obs.: Todas as citações a seguir são baseadas no que eu, Mime, pude ver pela Globo, levando em consideração opiniões de amigos e de outras fontes.
1º Dia: Bom pra começar, com exceção de nossa querida Claudinha.
Claudia Leitte – Ela não deveria estar lá. Não vi propositalmente, ponto. Nota: 0
Katy Perry – Simplesmente fantástico! Incrível como uma artista pop me chamou a atenção de tal forma. A troca de vestidos em Hot ‘n Cold, só pra citar um exemplo, foi algo que me deixou boquiaberto. Uma mega produção, uma artista sensacional, uma voz agradabilíssima, entre outras coisas, fez, em minha opinião, um dos melhores shows do festival. Nota: 10
Elton John – Como a própria produção do festival disse, foi um show um tanto profissional, sem envolvimento emocional ou interação, apenas obrigação. Devemos, é claro, levar em consideração também o tamanho de sua estrela e a quantidade de pessoas que foram nesse dia para ver exclusivamente ele. Nota: 7
Rihanna – Um bom show. Nem mais, nem menos. Uma voz conforme está nas músicas originais, pouca interação, boas performances, algo nesse contexto. Nota: 8
2º Dia: O dia mais regular.
NX Zero – Ok, um show interessante. Por mais que o som deles não me chame muito à atenção, são fatos que eles são bem populares, suas músicas são hits, etc. Nota: 7.5
Stone Sour – Foi interessante conhecer a sombra do Slipknot. Só isso, mais nada. Nota: 6
Capital Inicial – Grande show. Acertaram cantando seus grandes clássicos, que sem sombra de dúvidas mexeu com o grande público. Nota: 8.5
Snow Patrol – Belíssimo espetáculo! Por mais que eu conhecesse apenas duas músicas dessa banda, confesso que fiquei abismado com a regularidade e o feeling das performances. Nota: 9
Red Hot Chilli Peppers – Mesmo tendo sido uma das maiores decepções do festival, ainda assim são inegavelmente uma das maiores bandas que o mundo já viu. O que posso dizer a respeito do Sr. Flea?! Uma atração à parte, antes que eu precise me rasgar em elogios e exclamações! Quanto aos pontos negativos, foram perceptíveis os seguintes fatos: a voz de Anthony Kiedis, que estava um tanto abaixo da média; a frustrada tentativa do novo guitarrista de fazer competentemente o backing vocal das canções; e a falta de alguns dos grandes clássicos, como Dosed, Scar Tissue, Snow e Universally Speaking, em troca das músicas do novo álbum. Nota: 8.5
3º Dia: Dia de extremos.
Glória – Foi uma lástima o que aconteceu com os garotos (que foram vaiados, pra quem chegou agora de Marte). Uma lástima foi também o que deu na cabeça da produção do festival, que colocou os pobres guris do Glória pra abrir o Palco Mundo do 3º dia, sendo que o Sepultura tocava simultaneamente no Palco Sunset. Glória fez o seu trabalho, foram pagos pra isso, mas não para serem vaiados. Nota: 6.5
Coheed and Cambria – Ao menos não foram vaiados ... bem, se o Sepultura estivesse tocando ainda, seria um bom teste! Nota: 7
Motörhead – Incrível como o vocalista não precisou dar mais que três passos no palco para fazer um excelente show e levantar a galera. Nota: 8.5
Slipknot – Antes de comentar, deixo bem claro que odeio com grande furor. Certo, foi um show digno. Interessante o lance com a bateria no fim do show. Um pouco de estrelismo também da parte dos caras, em minha opinião. Nota: 7.5
Metallica – Pra mim, o grande evento do festival, o que mais se aproximou da perfeição. Teve como ponto alto os efeitos pirotécnicos na introdução de One, além da música em si. Creio que tenha faltado o clássico dos clássicos, Unforgiven, mas foi bom de qualquer maneira. Nota: 10
4º Dia: Destaque para os maiores fails de todo o festival: Joss Stone no Palco Sunset, enquanto “inferiores” se apresentaram no Palco Mundo; e algumas das estrelas brasileiras do festival (Dinho Ouro Preto, do Capital; Rogério Flausino, do Jota Quest; e Pitty) se reuniram para cantar ... Legião. Ok, que fique bem clara minha repulsa por Legião. Agora, continuemos com minha resenha.
Janelle Monáe – Quem é Janelle? Nota: 6
Ke$ha – Uma boa surpresa. Tirando o fato de ela não ter cantado nem 30% das músicas, preenchendo vácuos com gritos histéricos, achei muito legal ela ter transformado o Rock in Rio numa balada em proporções gigantescas. Sua performance em Cannibal teve destaque para a encenação de um coração humano sendo “sugado”, e a excitação do público em Tik Tok foi notável. Nota: 8
Jamiroquai – Típica banda de estúdio. Nem um pouco convincente, muito fraco. Nota: 6.5
Stevie Wonder – Parece que cederam um tempinho a mais pro nosso caro Stevie. Muito bem feito, produção! Muito bem aproveitado, por sinal. Por mais que não me agrade o gênero musical em questão, devo dizer que foi um show contagiante em todos os sentidos. E não sou só eu que digo, claro, isso ficou evidenciado por testemunhas oculares! Nota: 8.5
5º Dia: Bastante diferenciado, até meio confuso, com uma certa sensação de dejavu, eu diria.
Marcelo D2 – O som e o show que esse homem faz é algo genial, deixo bem claro minha opinião. O que fodeu com tudo foi a Rede Globo ter transmitido poucas músicas e pela metade ainda por cima! Porra, Globo, vocês traíram o movimento D2! Apostaria uma moeda que esse show foi foda acima de tudo! Nota: 9
Jota Quest – Então ... deixa eu ver o que eu falei sobre o Capital. Hmm ... então é isso, “grande show.”. Um bom resumo. Qual foi a nota mesmo? 8.5? É, 8.5 tá bom. Nota: 8.5
Ivete Sangalo – Vejamos o que eu disse sobre a Claudinha: “ela não deveria estar lá.”. De fato, o evento se chama Rock in Rio, e não Carnaval in Rio. Também me recusei a ver de propósito. Nota: 0
Lenny Kravitz – Acho que foi bom, não sei se foi bom. Quem é esse cara? Nota: 6.5
Shakira – Gostei demais desse show. A interatividade com o público, chamando aquelas meninas ao palco pra ensiná-las a dançar, mostra o quanto ela se preocupa com quem foi lá para vê-la. Além disso, sua voz e sua dança exótica característica foram marcantes no show. Enfim, creio que fez por merecer um dezinho do Mime. Nota: 10
6º Dia: Um dos melhores, senão o melhor dia do festival, pena foi ... “aquele um lá”.
Frejat – Não curto muito. Showzinho meia boca, muito normal. Nota: 7
Skank – O melhor dos brasileiros no festival. O feeling, a vibe, a energia, foi bom demais da conta, sô! Nota: 9
Maná – Showzaço de um grupo que não é nem americano, nem inglês, nem brasileiro, nem é tão popular assim por aqui. Mostraram do que são feitos. Muito bom mesmo. Nota: 9
Maroon 5 – A apresentação deles no RiR só fez aumentar minha admiração por essa grande banda. Na minha humilde opinião, deviam ser considerados como atração principal do dia (letra maior na programação do site do festival). De igual maneira, foi um show muito animado, com bastante disposição dos músicos, e uma voz privilegiada da parte do cantor. Fantástico, mais um dez! Nota: 10
Coldplay – Por motivos um tanto banais, criei um ódio inexplicável por essa grande do rock atual. Talvez pelo fato de não gostar daquela música mais poser deles. Talvez pelo fato de odiar o riff da música nova. Não sei, mas isso não faz diferença. Outra vez, um show digníssimo. Merece, ao menos, minha consideração. Nota: 8.5
7º Dia: O dia em que as meninas brilharam.
Detonautas – Um show agradável de ver, sem dúvidas. Teve indiscutivelmente como ponto alto a hora em que começaram a falar do tal de Sarney. Não sei quem é Sarney, só sei que deve ser um porra de um FDP. Enfim, bom show, pra mim só falharam cantando Raulzito, eles não são tão grandes a esse ponto. Nota: 8
Pitty – Um verdadeiro show de rock. Suas músicas, sua voz, tava tudo muito bom. Ok, confesso que quase não prestei atenção no show. Passei 70% do tempo comentando com um amigo no MSN o quão gostosa ela estava. O que mais chamou a atenção no show todo foram suas pernas. Desculpem a falta de compostura, mas a verdade tem que ser dita. Nota: 9
Evanescence – Como eu disse, as meninas brilharam nesse dia. A Srta. Amy Lee não me deixa mentir. No festival inteiro, sua voz era a que estava mais próxima da perfeição, nunca imaginei que ela mantivesse ao vivo todo aquele vozeirão das músicas de estúdio. Parabéns mesmo, subiram no meu conceito. Nota: 10
System of a Down – Certo, preciso dizer isso. SOAD foi a maior decepção do festival. Outra típica banda de estúdio, não conseguiram nem de longe manter os padrões das músicas originais. A voz do vocalista mesmo ... foi broxante, se me permitem assim dizer. Uma vez perguntado a um amigo sobre isso, ele respondeu: “Parecia um árabe! ‘Vamos destruir as torres gêmeaaaaas (cantando)! ’.”. E não é que ele tem razão? Nota: 7
Guns n’Roses – “Desculpem a demora” era o mínimo que nosso balãozinho amarelo devia ter dito quando pisou (lê-se afundou) no palco. Esse fato à parte, o show até que foi bom, tirando que aquilo que estava lá não era Guns, e sim “Axl’s Band”. Axl Rose e sua banda de apoio fizeram um belo show, pena que algumas pessoas já foram embora antes de começar, pois estavam de saco cheio de tanto esperar (tenho um amigo que foi embora antes de começar, então ele pode provar o que estou falando). Nota: 8
No Top 5, reunindo as notas 10, ficaria assim:
1º Metallica;
2º Katy Perry;
3º Evanescence;
4º Maroon 5;
5º Shakira.
Então, é isso. Peço minhas mais sinceras desculpas se atingi alguém, mas só estou dando minha opinião. Bye Bye, people!
Por: Mime
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